Ilustração de corações rosa partidos em um fundo preto
Logo da Revista Tpm

Quando uma relação que não
ganhou rótulo ou se transformou
no que esperávamos chega ao fim,
é difícil aceitar que esse tipo
de arranjo possa causar tanta dor.
A gente não precisa se sentir
errada por isso, e a psicóloga
espanhola Montse Cazcarra
explica por quê!

POR QUE UM
‘QUASE ALGO’
DÓI TANTO?

Ilustração de corações rosa partidos em um fundo preto
Logo da Revista Tpm
Montse Cazcarra, psicóloga
“Porque, mesmo
sabendo racionalmente
que vocês não tinham nada,
é impossível fazer essa distinção
do ponto de vista emocional”
Ilustração de corações rosa partidos em um fundo preto
Logo da Revista Tpm
“Porque você não conseguia
evitar pensamentos sobre
um futuro compartilhado”
Ilustração de corações rosa partidos em um fundo preto
“Porque você nem chegou
a conhecer realmente essa
pessoa e, na ausência
de informações,
você idealizou”
“Porque o investimento
de tempo e energia emocional
que você fez foi o mesmo
que se faz na construção
de vínculos”
“Porque, como a relação
não se concretizou, vocês
se mantiveram na fase da paixão,
com toda a intensidade
emocional que isso implica”
“Porque essa incerteza
de pensar que vocês tinham
futuro num dia e, no outro,
achar que não tinham,
é altamente viciante”
“Porque a incerteza permanente
te deixou com a sensação
de que, na verdade, vocês
tiveram alguma coisa.
E isso dificulta a aceitação
de que, no fim das contas,
não terão mais nada”
“Porque esse 'quase algo'
despertou medos e inseguranças,
reabrindo velhas feridas”
“Porque chamar de 'quase algo'
invalida o que você sente
– e a validação e a aceitação
são fundamentais para processar
o luto e seguir em frente”

é outra
conversa.