Talvez a gente não
saiba mesmo o que quer
dos nossos relacionamentos
afetivos e sexuais. Mas
já sabemos o principal:
o que não queremos

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

Onde queres
mulher,
revolução

Por muito tempo, a
experiência de se relacionar
com outra pessoa se resumia
aos estereótipos que
estabeleciam papéis claros
para homens e mulheres

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

Mas as mulheres vêm
questionando esses padrões
em busca de novas formas
de construir relacionamentos
afetivos e sexuais –
um processo confuso
e um tanto exaustivo

Para a psicóloga Malvina
Muszkat, analista de casais
e famílias, um dos reflexos
dessa transição pode ser
percebido nas próprias
demandas femininas

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

“Carregamos
estereótipos
que nem percebemos.
As mulheres querem
que os homens
sejam sensíveis
e participativos,
mas não deixaram
de esperar que sejam
também provedores”

O caminho de toda
essa reconfiguração vai
além de entender nossos
desejos e de como queremos
alcançá-los. Começar determinando o que não
queremos é uma opção

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

“A vida inteira
fui ensinada que
a mulher serve o
homem, sempre fui
expert em dar prazer.
Minhas transas
maravilhosas tinham
mais a ver com quanto
deixei o cara com
tesão”, conta
Júlia*, 37 anos

“Logo que me
separei, não queria
mais nada do que
já tinha tido.
Agora estou na
jornada de entender
sozinha o que eu
gosto no sexo
e também em outros
aspectos”, completa

Foi o ciúme do marido
que fez Gabriela Franco,
43 anos, deixar de acreditar
no sonho do amor romântico.
Aos 25, quando se casou,
ela estava pronta para viver
um conto de fadas

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

“Eu queria
desesperadamente
uma família.
Ou pelo menos
achava que queria.
Me casei por isso.
Mas fui percebendo
que meu ex era
muito castrador.
Ele chegou a
me trancar em
casa”, conta

“Foi ficando
claro que a ideia
de um relacionamento
que dura por toda
a vida era construção
social”, diz
Gabriela, que
resolveu explorar
a possibilidade
de se envolver com
homens e mulheres

Aos 20, 40 ou 60 anos,
estamos em constante
expansão. Testar novos
combinados não é sinônimo
de deixar de priorizar
relações afetuosas

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

A experiência de estar
vivo, solto no mundo,
é compartilhada. Nos
entendemos refletidas
nos outros e os
relacionamentos serão
sempre fundamentais

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

Mas não precisamos ser
reféns de nenhum tipo
de ordem preestabelecida.
Estamos percebendo que
desorganizando dá pra
se (re)organizar.
E amar (e gozar)

Colagem: Manuela Eichner/ Trip

é outra
conversa.

é outra
conversa.

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