Maria Eugenia Tita, dançarina e pesquisadora, indica três danças populares que ajudam a contar a história do país
O Brasil pela dança
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Desde pequena, a paulistana Maria Eugenia Tita acompanha os pais, que também são dançarinos, em viagens pelo Brasil
Ela é filha de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida, fundadores do Instituto Brincante, que pesquisa e divulga as danças populares brasileiras desde 1992
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
“Sempre me encantei com o ambiente das ‘brincadeiras’, que é o termo usado pelas pessoas que fazem parte das danças e festas tradicionais”
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
Desde 2019, ela viaja o Brasil apresentando seu espetáculo solo Planta do Pé e já percorreu sete estados, entre Santa Catarina e Paraíba
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
“Me vejo na responsabilidade de conhecer mais o Brasil e compartilhar a beleza que tive a oportunidade de ver”
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
Graduada em história, Maria Eugenia Tita também se interessa pelas origens e contextos em que as danças se formaram
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
“A nossa maior marca cultural é a ancestralidade africana”, diz ela, sobre as raízes que formam a maioria das danças brasileiras
Imagens: reprodução
“A gente tem essa matriz centro-africana, com a união de elementos europeus, sobretudo, da Península Ibérica e dos indígenas”, explica
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
“A dança é uma forma de conhecer a história do Brasil e, sobretudo, a nossa história particular, de onde a gente vem, quais são os nossos hábitos culturais”
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A seguir, Maria Eugenia Tita indica três danças populares que você precisa conhecer:
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
1. Caboclinho
(Pernambuco)
“Vale a pena conhecer sobretudo pela riqueza corporal. É uma dança muito virtuosa”
Foto: Marcelo Macaue/ divulgação
“Os grupos de Caboclinho são nomeados com palavras indígenas e a gente percebe muita nfluência africana”
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
2. Cavalo-marinho
(Pernambuco)
“É interessante porque junta muitas linguagens”
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“Numa festa de Cavalo-marinho você tem o teatro, a música, a dança, as artes plásticas, tudo acontecendo junto”
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
3. Caiumba ou Batuque Paulista
(são paulo)
“Eu cito essa dança pelo prazer de dançar a dois e brincar em conjunto”
Foto: Dantas Vilar/ divulgação
“Os traços negros são bem identificados e é uma dança muito gostosa porque é pra dançar a dois, de umbigada”