Conheça a história e o ativismo
de Domitila Barros, primeira
mulher negra e imigrante
a vencer o Miss Alemanha

POR: carol ito Foto: Laura Machado [{ "selector": ".artrh-a", "duration": "2000ms", "fill": "forwards", "delay": "0ms", "keyframes": [ {"offset": 0, "opacity": 0}, {"offset": 1, "opacity": 1} ] }, { "selector": ".yzxra-a", "duration": "1000ms", "fill": "forwards", "delay": "0ms", "keyframes": [ {"offset": 0, "opacity": 0}, {"offset": 1, "opacity": 1} ] }]

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é outra
conversa.

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Conheça a história e o ativismo
de Domitila Barros, primeira
mulher negra e imigrante
a vencer o Miss Alemanha

Mulher bonita
é a que luta

A brasileira Domitila Barros tem
o poder de ser muitas mulheres
em uma só: é atriz, modelo,
influenciadora, empreendedora
social e palestrante sobre temas
ligados à justiça ambiental

Por trás da vontade de ser miss
de um concurso de beleza, ela
tinha uma missão: inspirar o maior
número de pessoas a mudar o mundo

“A organização do Miss
Alemanha estava procurando
mulheres com poder de
inspirar outras, focando em
diversidade e responsabilidade
social. Pensei: é lógico que
eu vou!”, conta ela, que
venceu a disputa em 2022

Desde cedo, Domitila entendeu
que para causar impacto positivo
em larga escala era preciso
se comunicar por meio da arte
e do entretenimento

“Quero estar no mainstream,
ser famosa, porque a galera
que vai mudar o mundo é a
que gosta do concurso Miss
Alemanha, do BBB, por exemplo”

Criada na Linha do Tiro, bairro
da periferia de Recife (PE), ela
cresceu dentro de uma ONG fundada
pelos pais, o Centro de Atendimento
a Meninos e Meninas (CAMM)

“Tive uma infância marcada
por violência, pobreza e caos.
Com 12 anos, perdi minha
primeira amiga assassinada
na minha frente pela polícia”

“Só o fato de eu estar viva
é um milagre. Vi muita mãe
chorar pela morte do filho
que saiu de casa para
comprar pão. Não acho
isso justo”, defende

“Com 13 anos, comecei a
ensinar as crianças do projeto
a ler e a escrever por meio
da música e da dança. Assim
me tornei artivista, foi um
processo orgânico”

“Com 15, a UNESCO me descobriu
e fui para o Estados Unidos
receber o prêmio Sonhadoras
do Milênio junto com jovens
de vários países”

Depois disso, Domitila ganhou
o mundo: a convite de diversas
organizações, foi para os Estados
Unidos e para a Europa contar
sua história em palestras

Em 2006, ganhou uma bolsa de
mestrado e foi morar na Alemanha,
onde trabalhou como atriz e babá
para ajudar a pagar as contas

Em meio ao turbilhão, passou
a militar também por justiça
ambiental: “Nasci onde não
tinha nem asfalto para o
caminhão do lixo passar”

“Percebi desde muito cedo
que o tema ambiental não
pode ser só acadêmico.
Quero que toda essa geração
‘Fridays for Future’ tenha
acesso a uma Domitila, à
realidade da quebrada”

é outra
conversa.

Conheça a história e o ativismode Domitila Barros, primeiramulher negra e imigrantea vencer o Miss Alemanha

Mulher bonitaé a que luta

A brasileira Domitila Barros temo poder de ser muitas mulheresem uma só: é atriz, modelo,influenciadora, empreendedorasocial e palestrante sobre temasligados à justiça ambiental

Por trás da vontade de ser missde um concurso de beleza, elatinha uma missão: inspirar o maiornúmero de pessoas a mudar o mundo

“A organização do MissAlemanha estava procurandomulheres com poder deinspirar outras, focando emdiversidade e responsabilidadesocial. Pensei: é lógico queeu vou!”, conta ela, quevenceu a disputa em 2022

Desde cedo, Domitila entendeuque para causar impacto positivoem larga escala era precisose comunicar por meio da artee do entretenimento

“Quero estar no mainstream,ser famosa, porque a galeraque vai mudar o mundo é aque gosta do concurso MissAlemanha, do BBB, por exemplo”

Criada na Linha do Tiro, bairroda periferia de Recife (PE), elacresceu dentro de uma ONG fundadapelos pais, o Centro de Atendimentoa Meninos e Meninas (CAMM)

“Tive uma infância marcadapor violência, pobreza e caos.Com 12 anos, perdi minhaprimeira amiga assassinadana minha frente pela polícia”

“Só o fato de eu estar vivaé um milagre. Vi muita mãechorar pela morte do filhoque saiu de casa paracomprar pão. Não achoisso justo”, defende

“Com 13 anos, comecei aensinar as crianças do projetoa ler e a escrever por meioda música e da dança. Assimme tornei artivista, foi umprocesso orgânico”

“Com 15, a UNESCO me descobriue fui para o Estados Unidosreceber o prêmio Sonhadorasdo Milênio junto com jovensde vários países”

Depois disso, Domitila ganhouo mundo: a convite de diversasorganizações, foi para os EstadosUnidos e para a Europa contarsua história em palestras

Em 2006, ganhou uma bolsa demestrado e foi morar na Alemanha,onde trabalhou como atriz e babápara ajudar a pagar as contas

Em meio ao turbilhão, passoua militar também por justiçaambiental: “Nasci onde nãotinha nem asfalto para ocaminhão do lixo passar”

“Percebi desde muito cedoque o tema ambiental nãopode ser só acadêmico.Quero que toda essa geração‘Fridays for Future’ tenhaacesso a uma Domitila, àrealidade da quebrada”

é outraconversa.

Conheça a história e o ativismo
de Domitila Barros, primeira
mulher negra e imigrante
a vencer o Miss Alemanha

Mulher bonita
é a que luta

A brasileira Domitila Barros tem
o poder de ser muitas mulheres
em uma só: é atriz, modelo,
influenciadora, empreendedora
social e palestrante sobre temas
ligados à justiça ambiental

Por trás da vontade de ser miss
de um concurso de beleza, ela
tinha uma missão: inspirar o maior
número de pessoas a mudar o mundo

“A organização do Miss
Alemanha estava procurando
mulheres com poder de
inspirar outras, focando em
diversidade e responsabilidade
social. Pensei: é lógico que
eu vou!”, conta ela, que
venceu a disputa em 2022

Desde cedo, Domitila entendeu
que para causar impacto positivo
em larga escala era preciso
se comunicar por meio da arte
e do entretenimento

“Quero estar no mainstream,
ser famosa, porque a galera
que vai mudar o mundo é a
que gosta do concurso Miss
Alemanha, do BBB, por exemplo”

Criada na Linha do Tiro, bairro
da periferia de Recife (PE), ela
cresceu dentro de uma ONG fundada
pelos pais, o Centro de Atendimento
a Meninos e Meninas (CAMM)

“Tive uma infância marcada
por violência, pobreza e caos.
Com 12 anos, perdi minha
primeira amiga assassinada
na minha frente pela polícia”

“Só o fato de eu estar viva
é um milagre. Vi muita mãe
chorar pela morte do filho
que saiu de casa para
comprar pão. Não acho
isso justo”, defende

“Com 13 anos, comecei a
ensinar as crianças do projeto
a ler e a escrever por meio
da música e da dança. Assim
me tornei artivista, foi um
processo orgânico”

“Com 15, a UNESCO me descobriu
e fui para o Estados Unidos
receber o prêmio Sonhadoras
do Milênio junto com jovens
de vários países”

Depois disso, Domitila ganhou
o mundo: a convite de diversas
organizações, foi para os Estados
Unidos e para a Europa contar
sua história em palestras

Em 2006, ganhou uma bolsa de
mestrado e foi morar na Alemanha,
onde trabalhou como atriz e babá
para ajudar a pagar as contas

Em meio ao turbilhão, passou
a militar também por justiça
ambiental: “Nasci onde não
tinha nem asfalto para o
caminhão do lixo passar”

“Percebi desde muito cedo
que o tema ambiental não
pode ser só acadêmico.
Quero que toda essa geração
‘Fridays for Future’ tenha
acesso a uma Domitila, à
realidade da quebrada”

é outra
conversa.