Por: Carol Ito
Imagens: Maria Ribeiro/ divulgação

A fotógrafa Maria Ribeiro
reflete em seu trabalho
temas como quebra de padrões,
diversidade, autoestima
e feminismo

Beleza real

Natural de Belo Horizonte
(MG), ela iniciou a carreira
na publicidade e, assim,
acompanhou de perto a
maneira como a imagem
feminina é manipulada

“No resultado das fotos,
via que as mulheres
eram completamente
diferentes do que tinha fotografado”, diz

Ela decidiu abandonar esse
tipo de trabalho para se
dedicar a retratar mulheres
ao natural, com um olhar
e atento à diversidade
de corpos e histórias

Na série “Nós, Madalenas:
uma palavra pelo feminismo”,
Maria passou dois anos
fotografando mais de cem
mulheres de perfis diversos

Cada mulher foi retratada
com uma palavra que
simbolizava o feminismo
para ela, escrita no
corpo com batom

Com a série, Maria
se tornou a primeira
brasileira a levar o
prêmio Yvone Herberts,
da ONU Mulheres, em 2016

Em “Mulheres da terra”,
ela captura cenas do
cotidiano de mulheres
indígenas, de etnias como
as kariris-xocós, caiapós
e karaús

Em meio à pandemia do
coronavírus, impedida
de seguir com os retratos
presenciais, ela criou
a série “Pela tela,
pela janela”

Usando aplicativos de
chamadas de vídeo, produziu
ensaios à distância com
mulheres brasileiras
e de países como Itália,
Estados Unidos e Argentina

“Conseguirmos nos conectar
e criarmos juntas é uma
forma de autocuidado
físico e mental”, diz

é outra
conversa.

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