Por: Carol Ito
Foto: Mariana Neaime/ divulgação

Dilma Campos criou a própria
empresa para ser ouvida e
compartilha sua trajetória
com outras empreendedoras
pretas pelo Brasil

“Ter voz é ter poder pra mudar estruturas” 

Depois de trabalhar
em grandes agências de
comunicação, Dilma Campos
se deu conta da influência
do racismo estrutural
em sua carreira
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
“Eu era diretora de uma
empresa há oito anos, mas
sentia que não tinha voz,
me interrompiam durante
as reuniões. Não conseguia
crescer”, conta ela
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
“Fui empreender para
ter voz e dizer que eu
posso ser uma mulher
preta e trabalhar com
comunicação, sim”
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
Em 2008, a paulistana
fundou a própria agência de
marketing, a Outra Praia,
e passou a compartilhar
sua trajetória com milhares
de mulheres pelo Brasil
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
Ela se uniu à Rede Mulher
Empreendedora, focada em
capacitação e troca de
conhecimento entre mulheres
que possuem ou buscam
o próprio negócio
Foto: Divulgação/ MaturiJobs
“Tive contato com
outras realidades de
empreendedoras negras,
que não conseguem sonhar
em criar um negócio
maior e empoderar outras
pessoas da comunidade”
Foto: Divulgação/ MaturiJobs
“Descobri que tenho um
papel social a desempenhar
fazendo a minha empresa
crescer e mostrando pra
essas mulheres que elas
também podem crescer”
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
Para Dilma, a palavra
“empreendedorismo” não
está ligada apenas a
grandes empresas, muito
menos a relações precárias
de trabalho 
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
“Empreender é criar
um serviço ou produto
que traz a condição
de expansão, de
crescimento”, explica 
Foto: Divulgação/ MaturiJobs
“Usar essa palavra
para entregadores de
aplicativo de delivery,
por exemplo, é mascarar
uma condição de subemprego”
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
Foto: reprodução
Em 2020, Dilma foi
finalista do Prêmio Jabuti
como coautora do livro
“Publicidade Antirracista:
Reflexões, Caminhos
e Desafios”
Foto: Mariana Neaime/ divulgação
Também faz parte do
Conselheira 101, programa
de incentivo à presença
de mulheres negras em
conselhos de empresas
“Luto para que elas
ocupem cargos estratégicos,
não operacionais. Ter voz
é ter poder para tentar
mudar as estruturas”
Foto: Mariana Neaime/ divulgação

é outra
conversa.