A atleta brasileira,
conhecida por suas manobras fantásticas, quer quebrar
os estereótipos sobre as
mulheres no esporte 

Bruna Kajiya,
Ícone do
kitesurf mundial 

Foto: Caio Pacheco
A paulistana Bruna Kajiya
tinha 17 anos quando estreou no
kitesurf, modalidade que começou
a se popularizar no Brasil no
início dos anos 2000 e vai virar
esporte olímpico em 2024 
Foto: Reprodução Facebook
Em 2009, quatro anos depois
de se jogar no mar, ela conquistou
o título mundial, o primeiro
de uma atleta brasileira
Foto: Reprodução Facebook
"Eu aprendo demais com o
kite. No mar você tem que ser
paciente, uma virtude que eu
não tinha. Foi competindo
queeu consegui superar
muitos dos meus problemas.
Perder me ajudou também"
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Nem sempre foi fácil, é claro.
Quando começou a circular pela
elite mundial do esporte,
Bruna sentiu na pele como
esse ainda é um espaço
dominado pelos homens
Foto: Samu Cardenas
“Minha principal motivação
sempre foi deixar uma marca
no kite feminino, provar que
podemos ser radicais e
fazer as manobras que acham
que não somos capazes"
Foto: Samu Cardenas
Vencer competições
é um jeito importante de chamar a atenção para
as mulheres desse esporte”
Foto: Samu Cardenas
Em 2016, ela foi a primeira atleta
a conseguir executar a complexa
manobra Back Side 315
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Foi uma honra quebrar
esse paradigma que mulheres
não conseguiam fazer um
'double pass'. Para pousar
essa manobra eu treinei
meses e meses"
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Saber que perseverei,
mesmo indo dormir e
acordando durante meses
com dores das quedas,
foi muito importante para
mim como atleta"
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Bruna sempre lutou para que
as mulheres do kitesurf
fossem consideradas tão capazes
quanto homens de executar
manobras de alta performance
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Nesse processo, ela precisou
romper com alguns patrocinadores
que insistiam em focar
apenas em seu corpo
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Quando comecei no kitesurf,
tive que encerrar meu
primeiro contrato com uma
marca porque tudo que
eles queriam era que
eu tirasse fotos de biquíni
na praia, com poses sensuais"
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Então eu pedi para sair da
marca. Não vejo problema
em ser sexy, estar de biquíni,
mas nós somos mais que isso"
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Atual tricampeã mundial
de freestyle, Bruna tem muito
gás pra competir e
quebrar estereótipos 
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Quero vencer muitas vezes
ainda. Eu batalhei muito.
Ter chegado aqui, para mim,
já é muito legal. Mas é claro
que eu quero continuar.
Quero ganhar mais"
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é outra
conversa.