Por: Carol Ito
Foto: divulgação

A cantora e multi-
instrumentista usa a arte
como ferramenta para
informar e educar

Bia Ferreira:
transformação
pela música 

Bia Ferreira nasceu no
interior de Minas Gerais
e começou a fazer as
primeiras apresentações
aos 16 anos, em Aracaju
(SE), cidade onde cresceu

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“Desde que me entendo
por gente sou envolvida
com música. Venho de uma
família de educadores e
educação musical sempre
foi essencial”, conta

Foto: Amanda Cardoso/ divulgação

Na adolescência, ela
entrou em contato com
movimentos sociais e
encontrou na música uma
forma de compartilhar
seu aprendizado

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“Quando tive contato com
o movimento estudantil e
outros movimentos sociais,
comecei a me entender
enquanto um corpo preto
nessa sociedade”

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“Então, decidi usar
minha arte para educar
as pessoas que vieram
do mesmo lugar de onde eu
vim, da periferia, mas não
tiveram acesso às mesmas
informações que eu tive”

Foto: Letícia/ @l3ttss/ divulgação

O pontapé na carreira veio
com a música “Cota não é
esmola”, que bateu mais de
10 milhões de visualizações
no YouTube

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“Foi uma transformação na
minha vida enquanto artista.
É leitura obrigatória no
vestibular da Universidade
de Brasília, está em
livros didáticos”

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“A música traz uma
explicação tão simples
sobre o que são as cotas
que até quem não concorda
fica meio sem saída”

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Em 2019, Bia Ferreira
lançou o disco “Igreja
Lesbiteriana, Um Chamado”,
que traz uma mistura de
soul, reggae e ritmos
brasileiros

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A cantora, que é lésbica,
também usa suas composições
para tratar de questões
envolvendo a comunidade
LGBTQIA+

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“O nome ‘Igreja
Lesbiteriana’ fala
sobre um espaço de afeto,
acolhimento e informação
para pessoas lésbicas,
bissexuais, bichas e trans”

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PARA BIA FERREIRA,
A MÚSICA É UM CAMINHO
PARA A TRANSFORMAÇÃO:
“Estou tentando
descolonizar mentes”

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é outra
conversa.