A atriz do filme Marighella quer jogar luz em histórias que foram silenciadas, mas precisam ser contadas
Bella Camero
Foto: Antonio Brandão
Bella Camero nasceu no Rio de Janeiro e passou a infância em Belo Horizonte (MG), sempre perto dos palcos por conta da mãe, Dida Camero, que também é atriz
Foto: Antonio Brandão
Ela integra o elenco de Marighella, filme dirigido por Wagner Moura, inspirado na biografia de Carlos Marighella, escritor, político e guerrilheiro que lutou contra a ditadura
Foto: ariela bueno
“Decidi fazer coisas na minha profissão que estivessem mais alinhadas com meus pensamentos ideológicos. Aí surgiu o convite para o teste de Marighella”, conta
Sua personagem, Bella, é uma jovem branca, de classe média alta, cuja mãe é médica, que decide se juntar ao movimento revolucionário de Marighella
Foto: ariela bueno
“Com meu trabalho, quero ajudar a jogar luz em histórias que foram apagadas, que tentam ser silenciadas a todo custo por quem está no poder”, explica
Foto: Antonio Brandão
“Sempre digo essa frase do Marighella: ‘A única luta que se perde é a que se abandona’. Espero que o filme acenda essa chama de esperança”
Foto: Antonio Brandão
Seguindo a linha de jogar luz em histórias invisibilizadas, Bella está no elenco do longa Urubus, dirigido por Claudio Borrelli, sobre o universo dos pichadores
Ela também é uma das protagonistas da série Lov3, da Amazon Prime, que estreia em fevereiro de 2022
Foto: Alexandre Furcolin
A comédia nacional aborda assuntos como poliamor, trisal, relações abertas e questões de gênero, nas quais Bella se aprofundou para viver sua personagem
Foto: umbarja
“Existem milhões de maneiras de se apaixonar, de amar, de ter tesão. Muitas vezes, a monogamia é um formato automático, que a gente nem escolhe”
Foto: Antonio Brandão
A atriz, que se declara como mulher cisgênero e LGBTQIA+, sem se apegar a nenhuma das letras da sigla, busca rever suas relações sob a ótica da não-monogamia
Foto: Alexandre Furcolin
“Tento sair do automático da monogamia, mas existe uma série de amarras, ainda mais para mulheres que agem fora do que se espera”
Foto: reprodução
“Uma pessoa que tem uma relação longa e estável é valorizada. Dizem: ‘Ela tá ótima, tá casada há 20 anos’. Mas isso não quer dizer nada sobre ela. Existe um fator moral nessa ideia”
Foto: Alexandre Furcolin
“Pra mim, não-monogamia não é sobre distanciamento afetivo, uma desculpa pra não se envolver e nem ter responsabilidade emocional”, defende
Foto: manuella leal
“É sobre entender sua individualidade e independência emocional para poder trocar com outra pessoa, sem que isso vire codependência”