“Sou porta-voz de toda uma geração”, diz a personagem cheia de culpa burguesa que virou fenômeno no Instagram
Tina por Tina
Engajada. Performer. Influencer. Desconstruíde. Polêmica. São muitos os predicados para Tina, a personagem que faz uma crônica capciosa da juventude branca da zona oeste de São Paulo
Com quase 200 mil seguidores no @a.vida.de.tina, ela também é incansável. Só na pandemia, foi para um retiro espiritual, se inscreveu no BBB e frequentou cryptoraves com hackers russos
A personagem ficou possessa quando Maria, sua diarista, desorganizou sua coleção de Karl Marx, e se decepcionou num date em que o rapaz não sabia quem era o filósofo alemão Martin Heidegger
Entre um evento e outro, protestou muito contra tudo o que está aí. Nas redes, é claro
Tina, que topou responder um bate-bola à Tpm, afirma não conhecer as atrizes Isabela Mariotto, que dá corpo à personagem, e Julia Burnier, sua voz. Se liga:
Tina por Tina?
Uma mulher inquieta
Um livro?
1984, do grande George Orwell
Quem você levaria para uma praia deserta?
Caetano Veloso
Um filme?
Pode ser um cineasta? Abbas Kiarostami
Um trecho de uma música?
Uma música belíssima, de Secos e Molhados: “E no centro da própria engrenagem, inventa a contra mola que resiste”
Uma causa?
Todas as causas, all the fights, todas las causas, tulechus, haileshmehai, gherere, ihailapuru, helis, tudo