Por: Carol Ito
Fotos: arquivo pessoal/ divulgação

A antropóloga feminista
Debora Diniz indica livros
e filmes para refletir
(e lutar) por um mundo com
mais equidade de gênero

cinco obras

para pensar
o feminismo

Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Antropóloga e professora
licenciada da Universidade
de Brasília, Debora Diniz
é uma voz importante na
luta pelos direitos das
mulheres no Brasil
Foto: @reliquia.rum/ reprodução
No início da pandemia,
criou no Instagram a
iniciativa @reliquia.rum
para tratar do luto e
da morte de mulheres
vítimas da Covid-19
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Para Debora, lutar por
um mundo mais feminista
é desejar uma vida mais
justa para todas as pessoas
“O feminismo – ou os
feminismos, porque são
plurais – é sobre esperança,
uma vida com valores de
igualdade, de cuidado,
de liberdade”, defende
A seguir, a antropóloga
indica cinco obras para
pensar o feminismo hoje
“O texto me provoca sobre
a importância de pensar
na primeira pergunta
que fazemos diante de
um acontecimento”
Capa livro: reprodução
O Perigo de uma História
Única, de Chimamanda
Ngozi Adichie

1

“Por exemplo: quando
uma mulher é violentada,
qual é a primeira pergunta
que fazemos? Alguns diriam:
‘por que você estava
sozinha naquela rua?’” 
“Mas a pergunta que
importa é outra: o que
fizeram com você? Tudo
muda a partir da pergunta”
“A filósofa e escritora
tem uma ideia encantadora:
‘o feminismo é o contrário
da solidão’”
Feminismo em Comum:
Para todas, todes e
todos, de Marcia Tiburi

2

Capa livro: reprodução
“Sendo todas muito
diferentes, podemos
nos encontrar na disputa
contra o patriarcado”
“A intelectual e ativista
Lélia Gonzalez falava da
‘amefricanidade’” 
Por um feminismo
afro-latino-americano,
de Lélia Gonzalez 

3

Capa livro: reprodução
“Ela nos chama à
responsabilidade pelo
apagamento colonial
dos povos indígenas
e dos povos africanos
de quem somos, do que
a América Latina é”
“Esse documentário em
animação, do argentino
Darío Doria, conta a
história de Vicenta
Avendaño”
Vicenta, de Darío Doria

4

Capa livro: reprodução
“Ela lutou pelo direito
ao aborto para sua filha
mais nova, Laura, uma
adolescente com atraso
cognitivo que ficou
grávida depois de
sofrer violência sexual”
“A luta de Vicenta e
Laura aconteceu mais
de uma década antes da
legalização do aborto
na Argentina, que foi
aprovado em 2020”
“A escritora fala de
personagens ignoradas
pela história, pela
literatura, pela etnografia.
Ela é incômoda”
Qualquer livro de
Conceição Evaristo

5

Capa livro: reprodução
“E nos oferece imaginação,
que acho que é um dos
superpoderes que o
feminismo nos oferece
para construir um futuro
de esperança”

é outra
conversa.