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Marcha da Maconha

por Luiz Filipe Tavares

Polícia reprime manifestantes de protesto na Avenida Paulista pela liberdade de expressão

Um protesto pacífico pela liberdade de expressão foi violentamente reprimido pela Polícia Militar do estado de São Paulo no último sábado (21), quando entre 500 (segundo a PM) e 1.200 (segundo os organizadores) manifestantes originalmente reunidos para a Marcha da Maconha foram atacados por bombas de efeito moral, sprays de pimenta, gás lacrimogênio e balas de borracha nos últimos quarteirões da avenida Paulista, na descida da rua da Consolação e na Rua Augusta. Isso tudo depois da promessa expressa do comando da PM de proteger a manifestação.

A Marcha da Maconha foi proibida pelo quarto ano consecutivo em São Paulo no fim da tarde de sexta feira. Em resposta, a organização da Marcha omitiu todas as referências à maconha em cartazes e camisetas, negociando pessoalmente com o comandante Del Vecchio e recebendo autorização para ocupar a avenida. Depois de alguns quarteirões, os manifestantes foram atacados pela Tropa de Choque, deixando diversos feridos por estilhaços, tiros de borracha e golpes de cacetete. Uma das balas de borracha atingiu a mão de Vinícius Colé, nosso cinegrafista responsável pelas imagens que você vê no vídeo abaixo. 

Um novo ato público foi marcado para o dia 28 de maio, sábado, no vão do MASP, desta vez a Marcha da Liberdade.

Nossa equipe esteve presente no protesto do último sábado e registrou detalhes da manifestação. Veja no vídeo abaixo.

 

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