play

por Redação

Musa dos anos 80 revela: ”Tim Maia me ligava de madrugada e falava atrocidades pra mim”

Ela é uma das mulheres mais bonitas do Brasil e foi um dos principais símbolos sexuais da década de 80. Filha de uma modelo e de um grande músico, seu Severino Filho, integrante do grupo vocal Os Cariocas, ela começou ainda adolescente no mundo das artes cênicas e seu primeiro trabalho na televisão foi em 1980, na novela Marina, na Rede Globo. De lá para cá foram mais de 20 trabalhos na TV entre novelas e seriados. Em 2005 viveu a locutora de rodeios Gil, na novela América. 

Em 2009 estreou como autora com a peça de teatro Usufruto, espetáculo que lhe rendeu muitos elogios, mas também causou muita polêmica. No ano passado, depois de mais de cinco anos afastada da teledramaturgia, viveu a guerrilheira Jandira na novela Amor e Revolução, do SBT. O papo desta semana no Trip FM é com a bela Lucia Veríssimo, que estreia nesta sexta (23) aqui em São Paulo a peça Uma Mulher do Outro Mundo, no Teatro das Artes. Na entrevista, ela fala sobre a carreira, a amizade com o síndico Tim Maia, repressão em tempos de ditadura e até de sertanejo universitário, a bola da vez da indústria fonográfica nacional.

 

"As fãs do Luan Santana sairam me perseguindo no Twitter, me xingando de tudo o que você possa imaginar. Eu fiquei tão preocupada que eu nem dormi"

 

"Não é qualquer porcaria que eu realmente ouço. Eu sou eclética, ouço de tudo. Mas tudo que seja bom. E eu adoro moda de viola. Aquela coisa do sertanejo antigo, da moda de viola, é linda. Eu não gosto dessa geração de agora. É uma misturada que não bate no meu ouvido. Não me interesso. Esses dias mesmo eu fui crucificada porque falei que nunca tinha ouvido o Luan Santana", comentou Lúcia, fã de longa data da música sertaneja de raiz.

"Não é qualquer porcaria que eu realmente ouço. Eu sou eclética, ouço de tudo. Mas tudo que seja bom. E Eu adoro moda de viola. Aquela coisa do sertanejo antigo, da moda de viola, é linda. As fãs dele sairam me perseguindo no Twitter, me xingando de tudo o que você possa imaginar. Eu fiquei tão preocupada que eu nem dormi", ela gargalha, ironizando a patrulha dos fanáticos nas redes sociais. "Prefiro ficar ouvindo meu jazz, minha bossa nova..."

Muito ligada em música desde pequena, uma paixão que criou por influência do pai cantor, a musa falou sobre sua amizade com o grande Tim Maia. Amigo de infância de seu pai, o mestre da soul music nacional sempre esteve presente na vida da atriz e frequentou a casa da família Veríssimo até os últimos dias de sua vida, antes de morrer em Niterói no dia 15 de março de 1998, vítima de uma infecção generalizado que o atacou quando sua saúde já estava bastante debilitada.

 

"[Tim Maia] me fascinava, me ligava de madrugada e falava atrocidades pra mim"

 

"Quando meu pai veio morar no Rio de Janeiro, ele chegou para viver em uma vila na Tijuca onde moravam Erasmo Carlos, Rosemary e a família Maia. Essa vila era incrível. E assim meu pai tornou-se amigo de infância do Tim. Minha amizade com eles vem daí. Então eu ia sempre a todos os lugares com o Tim, ele me fascinava, me ligava de madrugada e falava atrocidades pra mim", diverte-se

"Até pouco antes de morrer ele ia muito à casa do meu pai. Ele tinha meu pai como um ídolo na vida dele. Ele queria muito fazer parte d'Os Cariocas. E meu pai dizia assim para ele quando era jovem: 'Tim, para com isso meu filho. Vai cantar sozinho que você vai se dar muito melhor. Você não serve pra esse negócio de coral não'. E ele ficava desolado com isso", continua. "No fim das contas, meu pai estava certo."

O Trip Fm vai ao ar na grande São Paulo às sextas às 20h, com reprise às terças às 23h pela Rádio Eldorado Brasil 3000, 107,3MHz

fechar