Repensando cidades com Realidade Aumentada

por Marcelo Rouco

Ou o ”lado B” do Pokemon Go

Escolhi começar o meu SXSW (sim, cada um faz o seu próprio SXSW) ouvindo sobre realidade aumentada e sua relação com revitalização urbana. Difícil enxergar link entre Pokemon Go e a restauração de uma área menos favorecida na sua cidade? Agora não será mais. =)

O painel Augmented Reality and Urban Revitalization, formado por Mona Lalwani (editora da revista online Engadget), John Hanke (CEO & Founder da Niantic, startup nascida dentro do Google) e Sam Gill (VP da Knight Foundation) foi uma aula de pensamento disruptivo metropolitano e de “social for good”.

Sam iniciou a conversa apresentando a Knight Foundation e o seu trabalho nas 26 cidades cobertas por eles, falando sobre a importância de engajar comunidades para tornar as cidades melhores. Isso inclui diversos projetos envolvendo arte e tecnologia, seja para remediar problemas de mobilidade, como para transformar visualmente locais pouco visitados da cidade ou considerados lugares ruins para se viver.

John Hanke não precisou de muito para apresentar o seu produto principal, Pokemon Go. Bastou mostrar este vídeo do pessoal em busca do Snorlax em Taiwan:

E em cima disto, comentou sobre a janela de oportunidades que se abrem ao conectar pessoas em um lugar comum, já que coisas boas podem vir a acontecer de encontros como estes. Locais pouco habitados da cidade, parques vazios, praças abandonadas, todo tipo de local mapeado pela comunidade pode ser uma oportunidade para realizar algo bacana por lá e mudar a vida da cidade naquele ponto. A realidade aumentada, por sua vez, ajuda a gamificar este desafio e torná-lo divertido, interessante e acessível para todos (cidades inclusivas e diversas).

*Texto originalmente publicado no Update or Die

fechar