por Florian Spieth

“Os homens e as mulheres que conheci estão felizes em fazer o que fazem”, conta a fotógrafa Sophie Erbard, sobre os bastidores da indústria pornô que registrou para o projeto It´s just love

A fotógrafa Sophie Erbard, sendo mulher, não é o alvo principal da indústria pornográfica, e até alguns anos atrás ela nunca havia visto um filme pornô inteiro. Mas foi no meio dessa indústria que ela se embrenhou para o projeto It’s just Love, fotografando durante quatro anos os sets de filmagem do diretor escocês Gazzman. “Os homens e as mulheres que conheci estão felizes em fazer o que fazem”, diz a fotógrafa. 

Registrar os bastidores da indústria pornô não é novidade, mas o olhar de Erbard é diferente: simpático, quase amoroso – talvez exatamente por ela abordar o assunto sem muito conhecimento prévio. Ela liberta um mundo que é tabu com o charme do normal e encontra, nos sets, beleza, amor e a natureza humana.

LEIA TAMBÉM: Pornozinho básico — garimpamos alguns filmes que valem ser assistidos

“O pornô também pode ser bonito e autêntico, especialmente se os atores e as atrizes estiverem se divertindo”, diz Erbard. “Gostaria de mostrar que as pessoas envolvidas não são tão ruins e repreensíveis quanto são retratadas.”

Vai lá: sophieebrard.com

Créditos

Imagem principal: Sophie Erbard

fechar