por Totó

Os skatistas negros que marcaram época no Brasil

Folheando a última edição da TRIP lançada semana passada, especial corajoso sobre rascimo que estampa na capa os dizeres ‘’ser negro no brasil é f*da’’ , uma matéria chama atenção para o fato de existirem poucos surfistas negros no cenário mundial. É bom enfar que o Brasil é, sem dúvida, o país que mais contribue fornecendo talentos de pele escura e estilo vistoso entre as principais nações do surfe.

A matéria, escrita pelo competente Fernando Gueiros com tempero de Julio Adler,  merece ser lida com calma e começa elencando um time de peso de surfistas negros de encher os olhos.

Pegando carona no tema, fiz uma listagem, bem informal aliás, dos skatistas negros que marcaram época e deixaram um legado: de estilo, atitude, manobras, influência. Enfim, uma pequena homenagem a essas figuras por contribuirem para que o skate seja o esporte de perfil mais heterogêneo que conheço, acolhendo as mais variadas cores e origens, valorizando a diversidade e garantindo espaço para todas etnias, sem distinção, e também, naturalmente, sem dar muita bola pro assunto:

Bola 7(in memorian);  Fabio Bolota; Paulo Coruja;  Bruno Brown; Sergio Negão; Luis Neguinho; Antonio ‘’Thronn’’ dos Passos Junior ; Wilson Ito; Wilson Neguinho; Beto or Die;  Taroba; Tarobinha; Ari Bason; Willians Indião(in memoriam); Ricardo Mikima; Alessandro Ramos; Luis ‘’Come Rato’’ Jesus; Roberto Ho Ho; Sinistrinho (in memorian); Rogério Sammy;  Kamau; Sorrico; Fabio Luiz Parteum; Everton Tutu; Alexandre Tizil;  Zik Zira; Rodrigo TX; Alex Carolino; Gui Da Luz; Jay Alves; Cara de Sapo; Ricardinho Pires; Paulo Piquet; Jorge Negretti;  Cristiano Nego Bala; Denis Buiú; Ataliba Campon (in memorian);  Zé Bolha Campon; Diego Oliveira; Marcelo Formiguinha; Maninho; Sandro Testinha; Augusto Fumaça e Felipe Gustavo.

A ideia foi reunir os mais emblemáticos entre todas gerações e modalidades, aqueles que contribuiram e deixaram rastro. Você pode ficar à vontade para criar a sua própria lista ou complementar a minha, afinal, somos todos pretos. 

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