por Ben&Jerry´s

Diário de uma Kombi: mais verde na cidade

apresentado por Ben&Jerry´s

A Ben & Jerry’s defende que o Parque Augusta seja uma área de lazer para os paulistanos

Uma Kombi de paz, amor e sorvete... e muitas histórias para contar! Desde que chegou a São Paulo, em setembro de 2014, a Ben & Jerry’s participa ativamente de eventos, encontros e atos que buscam construir uma cidade melhor, mais amigável e calorosa para paulistanos e visitantes. Saiba por onde a colorida kombi passou e como estão esses locais hoje.

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Um terreno de 24 mil metros quadrados e dois destinos possíveis: um grande parque ou um condomínio residencial e comercial? Conhecido como Parque Augusta, o local, na região central de São Paulo, tornou-se um símbolo da luta por mais áreas verdes na cidade. Atualmente propriedade das construtoras Setin e Cyrela, a área é uma das últimas com mata atlântica na região. Por isso, ativistas lutam há décadas por sua utilização como um parque público, aberto a todas as pessoas. No ano passado, o movimento Parque Augusta sem Prédios promoveu um evento e a kombi esteve presente para ajudar a defender este pedacinho de verde. Foi um dia de piquenique, ar puro e sorvete. 

Hoje, o impasse segue na justiça. Em agosto deste ano, a prefeitura ofereceu R$ R$ 70 milhões em dinheiro e mais R$ 30 milhões em potencial construtivo pelo terreno. As construtoras recusaram e pedem R$ 120 milhões. Ainda que as empresas sigam adiante com a construção dos prédios, elas precisam manter o bosque e o que restou do antigo colégio des Oiseaux, tradicional instituição de ensino que funcionou até o final da década de 1960 no local. Desde 2004, essa parte do espaço é tombada pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). O Ministério Público entrou com uma ação em abril deste ano para a devolução da área verde para a cidade. O órgão também pede a aplicação de multas pelo período em que o local esteve fechado. Caso não haja acordo entre a prefeitura e as empresas, o Ministério Público pretende dar sequência a essa ação, além de recomendar a desapropriação de parte do terreno para o uso dos paulistanos. O futuro do Parque Augusta segue indefinido.

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