por Alexandre Potascheff

Atriz conta como realizou um sonho de infância ao interpretar Elis Regina no cinema, no filme Elis, fala dos bastidores da novela Liberdade, Liberdade e reflete sobre sucesso e fama

Se tem alguém que não pode reclamar de 2016 é Andreia Horta, jovem e talentosa atriz que está em um momento excepcional na carreira. Depois de viver Joaquina, a protagonista da elogiadíssima novela Liberdade, Liberdade, da Globo, ela acaba de ser eleita melhor atriz no festival de Gramado realizando um sonho de juventude: interpretar Elis Regina no filme Elis, que chegou aos cinemas no fim de novembro.

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Trip FM: Você vem trilhando uma trajetória muito bacana, mas deu um salto grande este ano. Como está lidando com a fama?

Andreia Horta: Eu não tenho certeza se eu já sei o que é isso, o que é a fama. Mas a televisão é uma vitrine muito grande do seu trabalho, você é jogado nos braços do público de uma maneira intensa. Então perdi um pouco minha privacidade. Justamente por ter essa invasão, eu tenho tentado proteger meu espaço, sendo mais discreta em relação à minha vida pessoal. Mas lá em casa minha vida continua a mesma. Eu continuo fazendo mercado, arrumando a cozinha... 

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Como surgiu na sua juventude o sonho de interpretar Elis no cinema? Eu escutava Elis na adolescência e quando saí de casa, aos 17 anos, para fazer faculdade em São Paulo, fiz uma fita cassete com as músicas que tinham marcado minha vida até aquele momento. E nessa fita tinha uma música que a Elis canta, “No dia em que eu vim-me embora”. Eu escutava essa música todo dia, ela foi um hino de coragem e de ode à nova vida. Logo depois eu li a biografia dela e fiquei chapada. Me identifiquei muito com sua trajetória. Quando me formei em artes cênicas comecei a desejar muito interpretar a Elis, experimentar a Elis como personagem. Acho que lancei isso com tanta força pro universo que o negócio veio parar aqui.

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Você teve algumas cenas de sexo e nudez em Liberdade, Liberdade. Como você lida com essa parte do trabalho? Tem muita gente no set, às vezes até umas 40 pessoas. Então nessas cenas eu peço sempre pra reduzir a equipe, pra ficar só quem importa. Porque tenho um certo desconforto, eu, mineira, fico um pouco envergonhada. Afinal, é uma cena como outra qualquer...  #SQN.

 

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SET LIST

Di Melo -- A Vida em seus Métodos diz Calma
Elis Regina -- Velha Roupa Colorida
Amy Winehouse -- Back to Black
Mac DeMarco -- Salad Days
Bill Withers -- Lovely Day

Ouça todas as músicas que rolaram no Trip FM em 2016

Créditos

Imagem principal: Jesse Giotti

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