Uma questão cultural

por Redação

Como uma comunidade de agitadores transformou a cena cultural do Brasil

Apesar de todas as críticas que cercam o coletivo Fora do Eixo, é impossível não notar a quantidade de atividades culturais centradas no coletivo do Centro-Oeste. Instalado em São Paulo desde 2011, o FDE hoje é o maior coletivo cultural do Brasil. Mesmo depois do racha que fez com que vários festivais independentes do país se separassem do grupo, as costuras de Pablo Capilé e companhia chegam a quase 150 municípios movimentando shows, exposições, festivais e cenas inteiras longe dos maiores centros urbanos nacionais. 

Na Trip #199, o pessoal do coletivo ganhou uma matéria de destaque apresentando o modo de funcionamento do Fora do Eixo. Capilé inclusive recebeu o Prêmio Trip Transformadores no ano passado por seus serviços prestados à cultura nacional, em uma homenagem a todos que colaboraram e colaboram com o grupo. "No circuito que montaram, através de casas noturnas, selos e festivais parceiros, apenas em 2010 passaram mais de 5 mil (!) bandas", elaborou o reporter Bruno Torturra.

"Sob o guarda-chuva do Fora do Eixo, a rede dispõe de 57 CNPJs de todo tipo: editora, produtora, bar, ONG, Oscip, fundação... Grande também é o número de cartões que eles podem utilizar para financiar projetos e despesas pessoais. E é justamente com a maneira como o dinheiro circula na organização que a mentalidade capitalista do repórter, e a do leitor, há de se confundir."

Leia mais em https://revistatrip.uol.com.br/revista/199/reportagens/ministerio-da-cultura.html

 

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