por: Bio-Oil

O poder das escolhas

apresentado por Bio-Oil

Três mulheres falam sobre como assumir o controle de suas decisões pode ser algo transformador e mudar a maneira como olhamos para os nossos corpos

Em que momento você passou a fazer as escolhas que realmente queria sobre seu corpo? Desde a infância, as mulheres são bombardeadas por comentários, julgamentos e outras tantas pressões em relação aos seus corpos – o que torna viver com mais liberdade, se olhando com mais carinho e respeito, uma verdadeira jornada. Deixar de se preocupar com o olhar do outro e bancar as próprias escolhas não é uma mudança simples, mas a gente garante: é transformadora.

A convite da Bio-Oil Brasil, marca que acredita no poder das escolhas – seja sobre seu corpo ou o que usar nele –, convidamos as criadoras de conteúdo Dora Figueiredo, Mari Lobo e Luana Carvalho para contarem suas trajetórias de aceitação e de tomada de poder sobre si mesmas.

“Não quero viver para estar dentro de um padrão de corpo perfeito”

Dora Figueiredo, apresentadora, atriz e criadora de conteúdo  

“Olhar para o meu corpo com carinho e amor, sabendo que não há nenhum problema nele, é algo novo pra mim, já que eu tive vários problemas em relação à minha aparência na infância e adolescência. Lembro que a primeira coisa que comecei a questionar e deixar de ser dependente em relação ao meu corpo, foi a chapinha e a progressiva – que fazia todos os dias mesmo tendo cabelo liso. Na adolescência, eu nem sabia mais como meu cabelo era natural. 

O corpo demorou um pouco mais e o processo começou quando entrei na faculdade de nutrição. Eu passei por um período de anorexia pesado, que logo depois se transformou em uma compulsão alimentar. Nesse momento, começaram a circular mentiras sobre mim na internet, e acabei tendo que falar sobre o assunto. Apesar das circunstâncias, foi aí, quando já entendia a importância de aceitar meu corpo como ele é, que percebi que falar sobre a minha experiência poderia me ajudar e ajudar outras mulheres a fazerem suas próprias escolhas. 

Eu não amo sempre o meu corpo, é uma jornada diária de altos e baixos. Mas entendi que não quero viver para estar dentro de um padrão de corpo perfeito. Algo que me ajuda muito nesse processo é seguir pessoas com corpos parecidos com o meu e fora do padrão. Isso porque nós somos muito mais amorosas e compreensivas com os outros. É olhar para quem você admira e a partir daí se olhar com mais carinho.

Eu amo rituais de cuidado porque eles me ajudam a ter uma relação de mais carinho com o meu corpo todos os dias. Meditar, fazer yoga e exercícios físicos são atividades que me permitem olhar para mim, para dentro. Mas o que eu mais amo é o momento do dia em que eu cuido da minha pele, passo meus óleos. É a escolha de fazer o que eu realmente quero, por mim, diariamente.”

“A liberdade sobre o meu corpo faz parte de quem eu sou hoje”

Mari Lobo, modelo, produtora de conteúdo e embaixadora da Bio-Oil Brasil 

"Desde pequena eu fui pressionada a me cuidar não para ser uma pessoa saudável, mas para ser magra. Cresci acreditando que ser gorda era uma condição que precisava ser remediada, com exercício, dieta ou até mesmo cirurgia. Eu sempre tive seios pequenos também, e queria muito colocar silicone. Tudo isso fez com que eu chegasse à adolescência muito traumatizada, pensando que meu corpo era feio e que eu deveria escondê-lo. 

Durante a pandemia, minhas redes sociais cresceram e algumas marcas começaram a me mandar biquínis, peça que nunca usei porque ia para a praia de shorts por vergonha do meu quadril, das minhas pernas, de celulites e estrias. Resolvi experimentar fazer algumas fotos de biquíni. Foram nesses ângulos que eu construí uma nova perspectiva sobre mim. Comecei a me enxergar com mais carinho e consegui encontrar beleza no meu corpo. 

Eu tinha um bloqueio com a praia, achava que meu corpo não pertencia àquele espaço. Ao compartilhar minha experiência, entendi que isso também fazia parte da vida de outras meninas. Foi aí que criei a hashtag #tousandobiquini, para incentivar ainda mais mulheres a se amar, já que foi nesse processo que eu comecei a me amar. Depois de tudo isso, coloquei como meta nunca mais deixar de fazer algo por medo do que as pessoas vão pensar. 

A partir do momento em que eu comecei a fazer minhas próprias escolhas em relação ao meu corpo minha vida mudou para muito melhor. Essa liberdade faz parte de quem eu sou, da minha trajetória e de tudo o que eu construí. Hoje eu não quero fazer nenhuma cirurgia, pois entendi que essa vontade era sobre o olhar dos outros, e não o meu. E também está tudo bem se um dia eu mudar de ideia. Para mim, essa é a verdadeira liberdade: escolher o que me faz bem.

Eu não reservava tempo para parar e cuidar do meu corpo, e recentemente me dei conta que minha avó e a minha mãe também não tinham esse costume, tanto por razões culturais quanto sociais. Eu espero quebrar esse ciclo. Tem sido um processo incrível descobrir a importância desses momentos de autocuidado e espero que, a partir de mim, mais mulheres possam se amar, se aceitar e cuidar de seus corpos.”

É libertador se conhecer e se sentir feliz consigo mesma”

Luana Carvalho, modelo e produtora de conteúdo 

“Sendo uma mulher preta e gorda, cresci achando que meu corpo era um problema que precisava ser solucionado.  Ouvir e me reconhecer na narrativa de outras mulheres parecidas comigo foi um passo para que eu me apoderasse de mim mesma. Eu entendi que os comentários sobre meu corpo eram uma violência e que não devia levá-los em conta. A partir daí pude descobrir quem eu era, fazer minhas próprias escolhas e ter o controle da minha história.

Por compartilhar a relação que tenho com o meu corpo nas redes sociais, diariamente recebo mensagens de mulheres falando que, depois que começaram a me seguir, criaram coragem para bancar a decisão de ser quem são, sem ligar para a opinião do outro. E isso pode acontecer na forma de escolhas pequenas, mas que significam muito, como usar uma roupa de alça que antes tinham vergonha, deixar o cabelo natural, enfrentar um comentário preconceituoso que ouviu...

Há alguns anos, eu não acreditava que poderia me sentir bem comigo mesma da forma que me sinto hoje. Eu tinha uma expectativa muito baixa em relação ao meu futuro em vários aspectos, como carreira, relacionamento, corpo. É incrível ver que hoje eu uso o que eu quero, faço o que eu quero. E foi graças a mim mesma, que não desistiu da Luana lá atrás e não vai desistir em nenhum momento. Antes de acreditarem que eu era capaz, eu acreditei em mim.

Hoje temos mais liberdade para escolher o que fazer com o nosso corpo, mas também demos passos para trás. Muita gente se incomoda com o fato de eu não me depilar, não fazer a sobrancelha, não usar muita maquiagem – coisas que esperam de uma mulher. Ser mais natural, não me depilar ou não fazer nenhum tipo de tratamento estético são escolhas minhas e que me fazem muito bem. Hoje sou tão bem resolvida que nada disso me afeta. É libertador se conhecer e se sentir feliz com você mesma.” 

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