Especial Dia das Mães: Astrid Fontenelle

por Letícia Flores

Apresentadora fala sobre novo programa e momento mágico que vive com seu filho

Astrid Fontenelle, 50, é sinônimo de alto astral. Ela, que já transitou em diferentes níveis de produções televisivas, parece viver atualmente uma combinação perfeita entres seus lados profissional e pessoal. À frente do Chegadas e Partidas, da GNT, a apresentadora busca histórias e personagens pelos aeroportos do Brasil. São reencontros e despedidas que Astrid detecta graças ao seu faro sensível, já que o programa não tem qualquer pré-produção. "Este programa é uma experiência fascinante. Nós vamos para o aeroporto sem saber o que encontraremos. Eu e a equipe sempre vibramos positivamente pelas boas histórias. Já teve história que me fez pedir para encerrar a gravação porque tinha sido pesada demais e pra toda equipe. Foi a história da mulher que estava indo para o interior da Bahia enterrar a mãe", conta.

Talvez Astrid, que já liderou programas sobre música, jornalismo diário, conteúdo feminino, entrevistas e até culinária, tenha atingido a sensibilidade ideal para tocar um programa que lida com família, saudades e esperança, graças a chegada de Gabriel à sua vida. Em 2008 ela adotou um bebê de dois meses com seu namorado Fausto Franco, produtor da banda de axé Chiclete com Banana. "Eu sempre pensei na adoção e na maternidade, mas sabia que precisava esperar pra ter meu filho. Esperava me equilibrar profissionalmente, o que significa também me equilibrar financeiramente", explica. 

Hoje em dia, Astrid confessa que ama brincar com Gabriel em sua cama. Para eles, é um lugar mágico. "A gente pula, se esconde embaixo das cobertas e às vezes dormimos à tarde. Ele é um ótimo parceiro pra passear no zoológico ou pra brincar mesmo dentro do carrinho. Está numa idade delícia", revela.

E aí nos pegamos em um contraste: como pode Astrid, em um momento tão incrível como mãe, lidar tão proximamente da distância entre mães e seus filhos por conta do seu programa semanal? Ela explica que não é nada fácil. "Eu fico bem mal quando cruzo pelos aeroportos com histórias de mães e filhos que não se encontram há anos. Sem querer julgar ninguém, mas poxa, abandonar um filho... Mas não posso mesmo julgar, não sei quais circunstâncias levam uma mãe a fazer isso e o quanto é pesado pra elas. Sei que deve doer bastante pra todas", disse. 

 

"Ser mãe não tem volta. É trabalho braçal, diário. Educação não pode e nem deve ser delegada a babás e escola. Eles são meus parceiros, mas a responsa toda é minha"

Astrid tem se mostrado uma mãe tão coruja e apaixonada que parece ser capaz de despertar em cada uma de nós o desejo de ser mãe. Mas ela, apesar de nitidamente feliz e realizada, tem noção de que é uma decisão muito pessoal. "Ser mãe não tem volta. É trabalho braçal, diário. Educação não pode e nem deve ser delegada a babás e escola. Eles são meus parceiros, mas a responsa toda é minha. E que responsa! Mas é maravilhoso ver aquele toco crescendo, aprendendo e se revelando pra gente dia a dia. Eu amo meu filho", finaliza.

Mas disso a gente não tinha qualquer dúvida, Astrid.


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A Tpm deseja a Astrid Fontenelle e a todas as mães que são diariamente encantadas pelos seus filhos e filhas um Feliz Dia das Mães.

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