Marcha da maconha: 2º capítulo

por Luiz Filipe Tavares

Depois da decisão do STF, protesto toma as ruas de São Paulo no dia 2 de julho

Foi um mês de luta pela legalização da maconha no Brasil. No final de maio, entre 500 (segundo a PM) e 1.200 (segundo os organizadores) manifestantes foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar de São Paulo depois da proibição da Marcha da Maconha na cidade, em decisão polêmica do Tribunal de Justiça paulista. Dali em diante a briga explodiu nas redes sociais e repercutiu em todos os veículos midiáticos do Brasil, desaguando em uma decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta instância do sistema judiciário nacional. Por unanimidade, o grupo de magistrados votou pela constitucionalidade do protesto pela legalização e deu um golpe na censura à liberdade de expressão.

Agora, com a lei ao seu lado, os organizadores da marcha marcaram para o próximo sábado, dia 2 de julho, uma segunda Marcha da Maconha 2011 para a capital paulista. Mais uma vez com concentração no vão livre do MASP, às 14h, os manifestantes se reúnem para ocupar a Paulista e revindicar a revisão da lei anti-drogas brasileira e pedir a legalização da maconha. 

Em 2011, Marcha da Maconha foi organizada em mais de 250 cidades do mundo, incluindo 20 cidades brasileiras. Segundo a organização, o número de participantes da marcha cresceu de 12 para 20 mil entre este ano e o ano passado, isso contando somente as versões brasileiras da marcha. Agora, com apoio do STF e da Constituição Federal, o protesto está liberado e deve acontecer sem maiores problemas.

A equipe da Trip esteve na manifestação pacífica que acabou com repressão severa da PM no dia 21 de maio e você pode acompanhar o que aconteceu naquele sábado no vídeo logo abaixo.

 

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