por Roche

Mulheres fortes demais

apresentado por Roche

A convite da Roche, Sabrina Parlatore, Laura Wie e Regina Liberato foram à Casa Tpm contar como superaram o câncer de mama

No Brasil, são cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama por ano. Mais raro em mulheres com menos de 35 anos, sua incidência cresce rapidamente depois dessa idade. Infelizmente, é também o tipo de câncer que mais mata brasileiras – uma questão de saúde bastante séria, principalmente se levarmos em conta que é uma doença de diagnóstico relativamente fácil e que, se detectada precocemente, apresenta boas taxas de sucesso no tratamento. Pensando nisso, a Roche Farma Brasil levou para a Casa Tpm diversas ações de conscientização sobre o câncer de mama, ciente de que falar deste tema tão urgente e sensível pede uma abordagem delicada, mas impactante. Na tentativa de traduzir o que é a luta contra a doença, a marca convidou a fotógrafa Marina Wang para realizar um ensaio com mulheres que passaram ou estão passando por essa jornada. O resultado: imagens belas, intensas e verdadeiras, que puderam ser vistas tanto no lounge da Roche quanto em um espaço reservado para a exposição, próximo à escada.

Papo honesto

Degraus acima, o palco da marca estava pronto para receber mais mulheres corajosas. No primeiro dia, foi a vez da apresentadora e cantora Sabrina Parlatore, que conversou abertamente sobre sua luta contra o câncer de mama, há três anos, com Débora de Melo Gagliato Jardim, oncologista, e Lourenia Cassoli, gerente médica de oncologia da Roche, sob mediação da jornalista Renata Simões. “Quando recebi o diagnóstico, sentei e chorei. Mas decidi seguir em frente e encarar a doença”, disse Sabrina. “Fui disciplinada e foquei o final do tratamento, que estava marcado para 22 de dezembro. Eu pensava: ‘Vou passar o Natal curada’. Não fiquei me perguntando: ‘Por que comigo?’. Afinal, acontece com tanta gente, por que não comigo?”. Para Lourenia, entender a alta incidência desse tipo de câncer é um alerta importante. “12% das mulheres vão ter câncer de mama, é um número alto. Precisamos ter essa consciência o ano inteiro, ir além do Outubro Rosa. O debate sobre a doença tem que ser constante.”

A beleza não precisa ser de um jeito só

No dia seguinte, subiram ao palco a apresentadora Laura Wie, que se curou do câncer de mama há cerca de um ano, a psico-oncologista Regina Liberato, que teve a doença em 2006, e Luciana Holtz, presidente da ONG Oncoguia. Além de compartilharem experiências pessoais, elas falaram sobre as diversas bagagens que vêm com um câncer, inclusive no âmbito emocional. “Ao se deparar com uma mudança tão intensa e profunda e que coloca a vida em risco, é natural que a mulher fique triste. Mas é importante saber diferenciar o quadro de tristeza de uma depressão, que é uma doença”, explica Regina, destacando que o tratamento contra o câncer deve ser multidisciplinar, incluindo o apoio psicológico.

E a perspectiva assustadora do que pode acontecer com o corpo – seja pela cirurgia de retirada do tumor, seja pela quimioterapia – também foi amplamente debatida nos dois dias. Laura conta que, quando começou o tratamento com quimio, após a cirurgia, decidiu raspar a cabeça. “Postei minha foto careca nas redes e escrevi que a beleza não pode ter um único padrão. Me amei muito nessa fase, estava sempre maquiada, bem vestida. O câncer não te representa, você é muito maior que ele”, diz.

Já Sabrina, durante o tratamento de um ano – que incluiu cirurgia, 16 sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia –, preferiu viver esse momento em privacidade, entre família. “Foi muito duro para mim, não me reconhecia no espelho. E minha recuperação foi lenta. Todo o processo, inclusive pós-tratamento, é um exercício de paciência”, conta ela, que, após a recuperação, decidiu falar publicamente sobre a doença, inclusive para apoiar outras mulheres que estavam em tratamento ou no início de suas jornadas. “Durante a quimio, conversei com pessoas na mesma situação. Foi essa troca que fez com que eu quisesse compartilhar minha experiência. Acho isso muito rico, importante, dá uma sensação de ‘você não está sozinha’”, diz.

As diferenças entre as histórias de Laura e Sabrina derrubam outro mito comum sobre o câncer: o de que todos vivenciam a doença do mesmo jeito. “As pessoas passam por isso de formas muito diferentes, até porque existem diversos tipos de câncer de mama – é fundamental ter essa consciência antes de tirar conclusões precipitadas sobre a doença”, comenta Luciana. “A medicina evoluiu bastante nesse sentido. Hoje, uma mulher que descobre um câncer inicial consegue continuar com sua rotina. Então, é possível, sim, para muita gente viver com a doença e trabalhar, se exercitar, sair.”

Mama amiga de todas

No lounge da Roche, os visitantes puderam participar da Mama Amiga, uma ação de incentivo ao autoexame. Duas residentes de mastologia do hospital Pérola Byington exibiam um protótipo de mama e ensinavam os interessados a palpar adequadamente a mama e a identificar possíveis alterações. “Eu já fazia o autoexame, mas foi a primeira vez que apertei mesmo, entendi o que é um nódulo de verdade. Tinha que ter um peito desses em todos os banheiros femininos”, diz Catarina Moraes, visitante do evento. Uma das médicas, Clarissa Medeiros, ficou surpresa com a reação das mulheres com o protótipo. “Muitas não sabiam como o autoexame deve ser feito e, menos ainda, como identificar os nódulos”, conta.

Embora a indicação da OMS seja a mamografia anual para as mulheres acima de 40 anos, o autoexame deve ser uma prática incentivada com regularidade em todas idades. “Infelizmente, muitas mulheres não fazem, têm vergonha de se tocar, é cultural. E é essencial conhecer o próprio corpo, inclusive para viver bem com sua sexualidade”, comenta Clarissa.

E a recomendação é absoluta: caso você identifique alguma alteração na mama, procure um médico. “Se ele não der a devida atenção, não desista, vá atrás de outro especialista, exija os exames”, aconselha a oncologista Débora. Para Luciana Holtz, ter essa postura proativa com relação à própria saúde e o autocuidado como hábito são atitudes fundamentais e que podem salvar a vida. “É como dizem: quem procura, acha. E quem acha, cura.” Saiba mais sobre câncer de mama em mulherconsciente.com.br

 

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